Durante a inauguração da Usina da Mauá, no final do ano passado, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, destacou o valor investido pelo governo federal para projetos voltados para energia no Paraná. De acordo com a ministra, nesta área o investimento em geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás é de R$ 8 bilhões.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
USINA entra no PAC
Durante a inauguração da Usina da Mauá, no final do ano passado, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, destacou o valor investido pelo governo federal para projetos voltados para energia no Paraná. De acordo com a ministra, nesta área o investimento em geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás é de R$ 8 bilhões.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Copel Entra no negôcio
A companhia afirmou que sua entrada em Baixo
Iguaçu, empreendimento que pertencia exclusivamente à Neoenergia, se dará sem
pagamento de prêmio pela oportunidade do negócio. A usina deverá iniciar
operação em abril de 2016. O capex previsto para o projeto é de R$1,6
bilhão.
Baixo Iguaçu possui 172,MW de energia assegurada e
vendeu energia ao valor de R$98,98.A usina passou por uma novela antes ter
assinada a concessão. O projeto foi arrematado pela Neoenergia em 2008, mas a
licença prévia emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para a usina foi
anulada na Justiça após ação movida pelo Ministério Público Federal. Em março
deste ano, a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu garantir a legalidade da
licença.
A Copel prevê sinergias da hidrelétrica com outro
empreendimento de seu portfólio. "Baixo Iguaçu é o último empreendimento
energético previsto para o principal rio paranaense e ?cará cerca de 30 km a
jusante (rio abaixo) da Usina Gov. José Richa (Salto Caxias), a qual pertence
100% a Copel", diz o comunicado.
Copel adquire 30% de participação na UHE Baixo Iguaçu
O Conselho de Administração da Copel anunciou a
aquisição de 30% de participação na UHE Baixo Iguaçu (350 MW). Com a operação, a
Neoenergia passa a deter 70% da hidrelétrica.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Mobilização dos atingidos
A Associação dos Atingidos da Hidrelétrica do Baixo Iguaçu
(Adahbi) está anunciando para hoje, às 13 horas no CTG de Capitão Leônidas
Marques, mais uma mobilização em favor das suas reinvindicações.
A questão central é a indenização que terá que ser paga pela
empresa Neoenergia às famílias que terão suas terras alagadas.
“Depois do acordo que teve na Assembleia, com a comissão formada
por deputados, a empresa entrou na justiça, em Capitão Leônidas Marques,
querendo rever alguns pontos”, comentou Idacir Pitt, em contato ontem com o
Jornal de Beltrão.
Ao todo, serão 359 famílias atingidas pela usina. Destas, a
maioria é de Capitão Leônidas Marques (189). Em Capanema, serão 92 famílias; em
Realeza, 56; em Planalto, 14 e em Nova Prata do Iguaçu, 8. Deputados da região
foram convidados para o ato. “Acreditamos que eles comparecerão”, disse
Idacir.
A decisão de formar um grupo parlamentar para fiscalizar o
processo em andamento foi tomada após reunião entre os membros da Associação e
representantes do grupo Neoenergia, Geração Cerro Azul, em maio.
A Hidrelétrica do Baixo Iguaçu terá capacidade instalada de 361
megawatts, suficiente para abastecer uma cidade com mais de um milhão de
habitantes. O custo da obra está estimado em R$ 1,5 bilhão. A previsão é de que
as obras sejam concluídas em até quatro anos, dando ocupação, em seu auge, a
cerca de 3,5 mil trabalhadores.
Para os moradores, a indenização deve ser levada em consideração
não somente sobre o valor real da propriedade (terra e benfeitorias), mas também
as questões sociais relacionadas aos transtornos, devendo haver compensação por
tudo isso.
Histórico
A previsão inicial do Governo Federal era que a Usina Baixo
Iguaçu começasse a ser construída ainda em setembro de 2008 e estivesse
funcionando em 2012. Mas, de lá para cá, aconteceram vários problemas. A empresa
Neoenergia, que venceu o leilão para concessão da usina, já teve seu projeto
aprovado. Dentro de poucos meses o Governo do Estado, em uma parceria com a
Copel, deve liberar a licença ambiental de instalação, para que a obra possa ser
iniciada.
A comercialização da energia desta usina deve começar apenas em
2016. A Usina Baixo Iguaçu — que leva esse nome por estar localizada na região
do Rio Baixo Iguaçu — será construída e operada no conceito de fio d´água, sem
reservatório, utilizando a vazão natural do rio. Será a usina com menor impacto
ambiental entre todas as que estão na região do Rio Iguaçu.
Capanema e Capitão Leônidas Marques serão os municípios que terão
maior benefício com a construção da hidrelétrica. Os capanemenses ainda levam a
vantagem de ter em seu território a área para a construção da casa de máquinas
da usina, o que vai gerar uma grande receita em ICMS.
Assembleia
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou em maio, com 42 votos
favoráveis, o projeto do Executivo que prevê a instalação dssa usina. O
governador Beto Richa (PSDB) sancionou. “É uma região de fronteira que sofre,
ligada ao Parque Iguaçu, sem atividade comercial e que terá agora um instrumento
a mais na área de turismo porque a usina será aberta a visitação”, disse o
deputado Ademar Traiano (PSDB) na ocasião.
A Copel terá participação em torno de 30% do empreendimento numa parceria com o grupo Neoenergia.
jornaldebeltrao.com.br
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Instituto Ambiental do Paraná
Representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) se reuniram nessa
quarta-feira (05) com entidades de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, para
discutir o licenciamento ambiental de obras de infraestrutura na região. Entre
as obras discutidas está à usina hidroelétrica de
Baixo Iguaçu, que deverá ser instalada na área do entorno do Parque Nacional.
Nos casos, projetos e estudos serão apresentados ao IAP para que os técnicos avaliem os possíveis impactos e as opções ambientalmente mais adequadas. "Seguimos a orientação do governador Beto Richa de não deixar nenhum projeto importante para a sociedade paralisado por falta de licenciamento. Agilizamos o máximo possível esses trâmites, sempre dentro da legalidade e dos procedimentos exigidos", afirmou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto. BAIXO IGUAÇU - Os representantes do IAP também se reuniram com o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, para discutir as restrições ambientais necessárias e a compensação dos impactos ambientais para a construção da usina hidroelétrica de Baixo Iguaçu. A usina possui a Licença Ambiental Prévia e foi aprovada recentemente pela Assembléia Legislativa.
O empreendimento deverá ser construído entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques e afeta diretamente o entorno do Parque Nacional. Por isso, o IAP responsável pelo licenciamento ambiental - está em contato com o chefe do parque para a construção das condicionantes que serão impostas na Licença de Instalação, próxima etapa do licenciamento.
"O objetivo é usar a parceira que já existe entre as instituições para construir um licenciamento ambientalmente técnico e legal, de forma que o empreendimento possa trazer benefícios para a sociedade e também para o parque", explicou o presidente do instituto.
Uma das principais preocupações dos órgãos é a proteção para o canteiro de obras da usina. "Com o tempo, pudemos fazer uma reflexão sobre a usina. As pessoas amadureceram a ideia da construção do empreendimento e entenderam que ele pode trazer alguns benefícios para a sociedade do entorno do parque. Os impactos podem ser minimizados de forma a garantir uma boa convivência entre a usina, o parque e a comunidade", afirmou Pegoraro.
Outro ponto discutido entre os técnicos é o valor da medida compensatória. Para isso, deverá ser firmado um termo de ajustamento de conduta entre o empreendimento, o Instituto Chico Mendes (órgão responsável pelo parque) e o IAP para a elaboração do plano de trabalho entre as instituições, que definirá também a compensação ambiental do empreendimento.
Nas próximas semanas, a administração do parque deve apresentar ao IAP propostas de condições e medidas compensatórias que poderão ser inseridas no licenciamento ambiental.
aen.pr.gov.br/
Nos casos, projetos e estudos serão apresentados ao IAP para que os técnicos avaliem os possíveis impactos e as opções ambientalmente mais adequadas. "Seguimos a orientação do governador Beto Richa de não deixar nenhum projeto importante para a sociedade paralisado por falta de licenciamento. Agilizamos o máximo possível esses trâmites, sempre dentro da legalidade e dos procedimentos exigidos", afirmou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto. BAIXO IGUAÇU - Os representantes do IAP também se reuniram com o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, para discutir as restrições ambientais necessárias e a compensação dos impactos ambientais para a construção da usina hidroelétrica de Baixo Iguaçu. A usina possui a Licença Ambiental Prévia e foi aprovada recentemente pela Assembléia Legislativa.
O empreendimento deverá ser construído entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques e afeta diretamente o entorno do Parque Nacional. Por isso, o IAP responsável pelo licenciamento ambiental - está em contato com o chefe do parque para a construção das condicionantes que serão impostas na Licença de Instalação, próxima etapa do licenciamento.
"O objetivo é usar a parceira que já existe entre as instituições para construir um licenciamento ambientalmente técnico e legal, de forma que o empreendimento possa trazer benefícios para a sociedade e também para o parque", explicou o presidente do instituto.
Uma das principais preocupações dos órgãos é a proteção para o canteiro de obras da usina. "Com o tempo, pudemos fazer uma reflexão sobre a usina. As pessoas amadureceram a ideia da construção do empreendimento e entenderam que ele pode trazer alguns benefícios para a sociedade do entorno do parque. Os impactos podem ser minimizados de forma a garantir uma boa convivência entre a usina, o parque e a comunidade", afirmou Pegoraro.
Outro ponto discutido entre os técnicos é o valor da medida compensatória. Para isso, deverá ser firmado um termo de ajustamento de conduta entre o empreendimento, o Instituto Chico Mendes (órgão responsável pelo parque) e o IAP para a elaboração do plano de trabalho entre as instituições, que definirá também a compensação ambiental do empreendimento.
Nas próximas semanas, a administração do parque deve apresentar ao IAP propostas de condições e medidas compensatórias que poderão ser inseridas no licenciamento ambiental.
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