quarta-feira, 10 de abril de 2013

Atingidos visita Assembleia Legislativa

O deputado estadual Nereu Moura (PMDB) recebeu, nesta segunda-feira (8), a visita da comissão de representantes da Associação dos Atingidos do Baixo Iguaçu.
Na oportunidade, os agricultores dos municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques falaram sobre as dificuldades que estão tendo no relacionamento com a Neoenergia, a empresa responsável pela construção do empreendimento energético.
O parlamentar peemedebista que foi presidente da Comissão Especial da Assembleia Legislativa na época da construção da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias assumiu o compromisso de dar total apoio na reivindicação dos agricultores.
“Não é possível que para o desenvolvimento do Brasil, pessoas sofridas que há décadas residem as margens do Rio Iguaçu tenham que pagar caro sendo obrigadas a vender seus imóveis por preços injustos”, afirmou Nereu Moura.
O deputado já agendou para os próximos dias uma visita aos municípios atingidos para reunir-se com a população afetada e discutir estratégias de defesa dos interesses da comunidade.
Em janeiro, a Neoenergia marcou o início das negociações quanto à indenização das áreas rurais que serão inundadas pela formação do futuro reservatório.
Cerca de 300 famílias de cinco municípios – Capitão Leônidas Marques, Capanema, Planalto, Realeza e Ampére – deverão ser indenizadas pelo processo. O reservatório da hidrelétrica terá 13 quilômetros quadrados, um dos menores do país.
De acordo com os proprietários de terra, um alqueire na região de Capitão vale cerca de R$ 50 mil, sem contar as benfeitorias do local. No entanto, a intenção da Neoenergia é de empregar uma tabela nacional para pautar os valores e indenizar as famílias. Esta tabela, está utilizando valor abaixo do preço de mercado.
Usina – O Baixo Iguaçu terá capacidade de 350 megawatts, potência suficiente para abastecer pouco mais de 1 milhão de pessoas. Listada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra custará cerca de R$ 1,5 bilhão.

O local escolhido para a usina fica no Rio Iguaçu, entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema, a pouco mais de 500 metros do Parque Nacional do Iguaçu.
nereumoura.com.br

Câmara CLM discute usina hidrelétrica

O presidente da Câmara de Vereadores de Capitão Leônidas Marques, Elisandro dos Reis, procurou o deputado Nereu Moura para pedir o apoio aos agricultores que residem às margens do Rio Iguaçu. Segundo o vereador, os moradores serão remanejados devido a construção da Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu e os valores das indenizações oferecidos pela empresa responsável pela obra estão abaixo do mercado imobiliário praticados no município.
“Geralmente o alqueire é comercializado a R$ 150 mil aqui em Capitão, eles estão oferecendo R$ 40 mil, deixando os agricultores sem condições de comprar um imóvel semelhante”, afirmou Elisandro.
“Fui presidente da comissão especial que acompanhou a construção da usina de Salto Caxias e me coloco a disposição para ajudar no que for preciso. Sei que se não houver uma conscientização, certamente os proprietários rurais, que são a parte mais frágil do processo, serão prejudicados”, disse o deputado, que afirmou ir a Capitão Leônidas assim que necessário.
Usina – A construção da usina do Baixo Iguaçu é planejada para o Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, no Sudoeste do Paraná, a pouco mais de 500 metros do Parque Nacional do Iguaçu.
O projeto prevê uma potência de 350 megawatts, suficiente para atender pouco mais de 1 milhão de pessoas, e custará ao menos R$ 1,6 bilhão. As responsáveis pelo empreendimento são as empresas privadas Neoenergia (90%) e Desenvix (10%). 
nereumoura.com.br

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Associação dos Atingidos

Atingidos pede ajuda a deputados para definir valor das indenizacoes



Na Segunda-feira (08), estiveram em Curitiba membros da ADAHBI (Associação dos Atingidos da Hidrelétrica do Baixo Iguaçu), representados pelo presidente Plinio Pedro Primo, o Vice-Secretário Alaor Zeniewicz, Alaercio Natal Sartori e o Vereador Marcelo Primo do Município de Capitão Leônidas Marques, para discutir junto com os deputados Nelson Luersen (PDT) e o Presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Deputado Valdir Rossoni (PSDB), sobre os valores das indenizações para os atingidos da Hidrelétrica do Baixo Iguaçu.

Segundo os membros da ADAHBI, o valor oferecido pela Neoenergia, holding que venceu leilão para a construção da hidrelétrica, é considerado muito abaixo do praticado na região. Deve ser levado em consideração não somente o valor real da propriedade (terra e benfeitorias), mas também às questões sociais relacionadas aos transtornos, devendo haver compensação por tudo isso.

De acordo com o vereador Marcelo Primo, em entrevista dada para a equipe do Portal Viva CLM, essa visita a Curitiba teve como foco o valor das indenizações, porém outros aspectos a foram discutidos como os benefícios que o município de Capitão Leonidas Marques poderá receber com a construção da Usina, já que terá uma aumento do fluxo de pessoas e consequentemente precisará um trabalho para melhorar toda a sua infraestrutura.

Outro empecilho encontrado pela ADAHBI, é a falta de comunicação com a Neoenergia, já que nas reuniões realizadas com membros da empresa, nenhum tinha poder de decisão, para definir por exemplo, o valor das indenizações, o que acaba por adiar cada fez mais essa discussão.

Os Deputados Nelson Luersen e Rossoni se comprometeram em convidar os responsáveis pelas indenizações para uma reunião, para que tragam maiores informações e esclarecimentos, oportunidade em que também estarão presentes membros da ADAHBI.

Ao todo serão 359 famílias atingidas pela usina, destas a maioria é de Capitão – 189. Em Capanema serão 92 famílias, Realeza 56, Planalto 14 e Nova Prata do Iguaçu 8.

Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu

A Hidrelétrica do Baixo Iguaçu terá capacidade instalada de 361 megawatts, suficiente para abastecer uma cidade com um milhão de habitantes. O custo da obra está estimado em R$ 1,5 bilhão. A previsão é de que as obras sejam concluídas em prazo de até quatro anos, dando ocupação, em seu auge, a cerca de 3,5 mil trabalhadores.
Reunião realizada por membros do ADAHBI em Curitiba (Foto: Divulgação Nelson Luersen)
Fonte: http://www.vivaclm.com.br - Felipe Staudt